a funky experience

i want to
i want to be someone else or i'll explode
floating upon the surface for
the birds, the birds, the birds

quinta-feira, 31 de maio de 2007

 
Eu sei do risco de morte, mas é impossível não falar...

Olha... não é que eu esteja procurando confusão... não... longe de mim, sério...

mas é que fazendo uma busca rápida na rede sobre ela, encontrei esta foto que ilustra o post.

Clicando sobre ela você consegue admirar todo o trabalho fotográfico maravilhoso realizado nesse click. Claro que a modelo também ajuda, mas o que eu quero deixar ressaltado aqui é que a foto é muito maravilhosa.


putaquepariu...... foi direto pra minha proteção de tela! :D


Não necessariamente por que deixa aparecer um pedacinho tentador do seio da musa, ou por que ela esteja com um uniforme escolar meigo, ou por que esse cabelo louro-castanho me deixa sem fôlego, ou por que o olhar dela acaba com a sede no sertão...

Não, acreditem-me quando eu digo que eu adorei essa foto simplesmente pela maravilha encerrada nela mesma.

[será que alguém vai acreditar nisso? :P]

 
Up on a hill there is where begin this little story...


Ave! Strokes!


Se tem uma coisa que eu recomendo a todos nós, pobres mortais, é visitar o novo site do The Strokes...

Ficou uma coisa!!! :D

O melhor mesmo é a seção de produtos...

Saca esse aí de baixo...


The Strokes até no seu bilau!


É mole ou quer mais? Eu quero mais! Quem me der esse aqui eu amarei para o resto da vida!!!

 
a lInguah du MOmEntu

U POsT Di hJ VAI Se kOMPlETAmenTI Nah LInguaH + fAlaDah nuxXx ULTiMUxXx tEMpuxXx......

naUM...nAUM eH U InglEixXx...Nem u FRAncEIxXx...Nem u eSPaNHoW..................

eH U mIGUxXxeIxXx!!!!!

atENXXaUM FUTuruxXx paixXx I maExXx!!!!! a LINGuaH du amAnHAH NAUm eH A poRRAH du mANDaRiM!!!!!!!!!!!!!!!

tiREM UxXx seUxXx fIlhuxXx dEXXaxXx EScOlHaxXx xXxINesAxXx DU kARALhU!!!!!

u FUTuRu...MeuxXx IrMAuxXx...eH DU mIgUxXxeixXx!!!!!

---

si vUxXxe Ke SaBE Komu Eh pOXXIVeu mAnte 1 koMUNIcaXXAum NeXXI idiOmAH...aceXXi eXXI LinK!!!!! AKi VuxXxE tEm TradUXXaum oN-lIne PraH akele MaiU iMpOrtanti Vinu dAkElah BAndaH dI eMOCoRE.................. KkkkkKkKkKk

terça-feira, 29 de maio de 2007

 
Só você desperta em mim tanta emoção...




"Mal começou eu já estou com saudade..."

sexta-feira, 25 de maio de 2007

 
Não há melhor lugar que o lar

Seja onde for... em São Berrrnarrrdo do Campo, na frente dum pc conectado à internet, na saída do aeroporto de Teresina, no caminho para a casa do Dhuba, na casa do Dhuba, jogando vídeo game e falando merda, no quarto do Dhuba, com o Rafa, pra dormir 3 horas e cair no mundo atrás de aventuras e outras coisas mais..

Mas bom mesmo é botar o pé em casa e ver minha irmã, não saber como dar a notícia de que estou em casa para minha mãe, rever amigos, meu maxixe...

Na verdade, qualquer lugar em que minha alma repouse, chamo de lar.

E aqui há tantos bons portos para atracar, que fica difícil saber para onde ir primeiro. É muito bom estar em Teresina.

quinta-feira, 24 de maio de 2007

 
eu acho que vocês não vão entender nada

mas wi-fi é uma maravilha nas horas de tédio...

segunda-feira, 21 de maio de 2007

 
O primeiro passo para a iluminação

Depois de tanto tempo, preferi o silêncio às palavras cifradas. Escolhi apenas mantê-la sob profunda vigília, faze-la sofrer, cruelmente, sob o peso do meu sexo que pulsava pelos olhos. Tudo isso na minha mente distorcida e pândega, claro.

Eu a comia com e nos pensamentos, infligindo toda a carga de virilidade pungente que o ato de comer transmite. Pouco ligava para a necessidade de ser gentil, a católica educação, a pureza, a inocência... Para que fingir? Tinha, todos os dias, a urgente e maravilhosa certeza de que precisava sorver o pecado que os lábios dela... você sabe... os lábios dela, carnudos assim, pediam um beijo molhado e demorado. Cada dobra, cada sílaba dita merecia um beijo. Merecia uma mordida, uma lambida, uma agressão carregada de libido e volúpia.

Não era possível que eu encerrasse meus dias sem ter a sensação de pulsar perto dela, dentro dela, provocando uma salivação instantânea na sua boca desejosa de também me sorver, assim como sorvera drinques após drinques.

E o formato dos seios dela, por debaixo da blusa molhada marcados, eu compararia aos gritos de Gal, assim como tal minha mente corre para fugir do final. A canção da sua risada, o desejo dos seus olhos pequenos e do cabelo longo, meu segredo é que por ser rapaz esforçado, ainda sobrevivo, não puxo papo, não converso. Massacro meu todo. É assim que eu resisto à tentação primeira e derradeira, eternamente fugaz.

Eu talvez não saiba mais como compreender isso que me apossa. Sinto que agora talvez seja possível, que eu possa me desvencilhar da minha timidez que me permite apenas pensar nela, todos os dias, quando vou dormir e quando acordo. Mantenho esse ritual de luxúria e desejo escondido nos recônditos da minha mente. Não sei como lidar com tudo isso que me acomete. Simplesmente não sei.

Não sei se é hora de calar ou de rir mais alto que os meus gemidos ante os requebrados das ancas dela, cada mexida de quadril me faz parar um pouco, me salto uma batida do peito, me sufoco um pouco a humanidade e me torno um bicho no cio, sem eufemismos.

É uma guerra certa, superar meus brios e encarar a possibilidade dela dizer não à minha proposta. Talvez chegar à glória do toque da mão dela no meu sexo, propondo uma sacanagem qualquer na porta de sua casa, ou encostado numa árvore à noite numa praça no meio do caminho para lugar nenhum... Só sei que esse segredo desejoso de entrega e confissão me consome, se inflama, me possui.

Um dia eu vou simplesmente largar tudo e, com ela estando perto de mim, imaginando talvez um simples abraço, aí sim arrancarei dela o sim que me faça, enfim, tomar o que é meu por direito e loucura.

sexta-feira, 18 de maio de 2007

 
Meu presente de aniversário


É de bom tamanho, nem largo nem fundo
É a parte que te cabe deste latifúndio
Chico Buarque - Funeral de um Lavrador

Eu tinha outra idéia para esse escrito. Tinha mesmo. Minha intenção era cobrar os presentes que outrora foram prometidos ao meu lado criança. E como os que me conhecem sabem, o meu lado criança está sempre em destaque, sempre pulando chamando atenção. Talvez essa seja uma das razões que me levam a crer na minha incapacidade de ser pai. Pelo menos por enquanto.

A idéia é que, mesmo eu estando aqui há poucos meses aqui, coisa de quatro meseszinhos, tudo já se instalou em mim num ritmo de plena mudança. E nada mundana.

Quando eu estava para vir para essa cidade maravilhosa, conversava com uma amiga e dizia que o que eu menos precisava era me sentir de férias. Se por acaso isso acontecesse, eu estaria perdido. Eu, sendo quem sou, valorizo muito a preguiça, acho o ócio uma coisa muito legal e a noite é quase uma segunda casa. Tenho fôlego infinito, sono maleável, gosto flutuante, tesão por coisas novas.

Claramente não foi isso que aconteceu. Tudo que já passei por aqui, desde os dias que passei dando trabalho nas casas alheias, passando pelo período em que eu tinha que fugir do quarto depois das 23h para ler escondido na varanda, olhando a noite, até penar para conseguir enfim alugar um apartamento, tem me feito sentir falta das pequenas coisas, como dirigir. Sim, São Paulo me faz ter necessidades grandes mesmo. E estranhas também.

Por que a direção, o carro, esse apêndice de mim tão forte e presente, era meu passaporte para qualquer lugar. Agora eu tenho que me submeter as linhas de metrô, pontos de ônibus, lugares mais ou menos seguros, onde eu posso ir, onde eu não posso nem chegar perto.

Desde o início, minha rotina não teve a mínima similaridade com o utópico sonho de férias. Coisa que eu não sei o que é há muito tempo, aqui dou valor a outras coisas. Minha rotina mudou sensivelmente, tenho que ralar pra caramba para conseguir as coisas mais simples, nunca mais faltou cerveja na geladeira e eu posso sim ler até as 05h da manhã e acordar às 12h. Aqui eu sou meu próprio rei, e faço o que posso para descobrir como eu funciono.

Por que aqui, depois de 22 anos, eu tive problemas para dormir. Mesmo querendo me concentrar na minha respiração, eu fui além do horário e o tempo passava devagar. Só
às 05h30, quando não existia mais nada para fazer em lugar nenhum, nem mesmo internet, eu consegui dormir. Incrível, não?

Sim, eu também acho incrível. O mais incrível é que por mais que eu queira, não consigo manter meu ritmo de saídas. Seja por que falta o vil metal, seja por que tudo é muito longe, seja por que eu tenho medo de ir sozinho... E por que, no dia em que eu decidi não ficar em casa, e subi uma ladeira para encontrar um último bar aberto, e estava tão frio que eu me sentia mal, estar no bar sozinho era extremamente patético. Como ela diz, beber sozinho é o fim. Lembro que um dia encontrei, junto com Rosa e uma amiga agora totalmente distante, um cara que pagava uma disciplina comigo e a tal amiga. E ele bebia sozinho. No meio de um bar tão feliz.

Totalmente desnecessário dizer que um sentimento de pena me encheu. E a reciprocidade desse sentimento me fez beber só três cervejas e voltar pra casa. A razão é que é complicado sair à noite, sozinho, no frio, sem ter com quem puxar uma conversa. É ruim, sim. E assim, minha semana inteira de saídas constantes e sem hora pra voltar para casa se tornou numa constante de estudo...

Mas aqui é bom também. Mesmo que eu busque a cada pessoa que cruze a porta um olhar conhecido, uma palavra que eu possa entender e não apenas me esforçar para prender a atenção o outro... Como uma amiga me disse, talvez essa seja a grande vantagem de São Paulo. Sei não, talvez seja. Ser um total desconhecido e não conhecer ninguém aqui dá uma sensação falsa de liberdade. É aí que você se toca do vazio de tudo isso.

Por isso que eu me liberto e deixo de lado a criança pidona para desejar apenas uma noite virada com aquelas pessoas que eu tanto gosto. Parece uma coisa simples, banal, mas na beligerante Sampa, de tantas vontades e locais inacessíveis, amanhecer o dia com meus amigos talvez seja a coisa que eu mais deseje para mim.

Então mesmo que não haja motivo para uma comoção geral, digo que em mais um ponto eu fico diferente. Nada agora substituiria um abraço...

quinta-feira, 17 de maio de 2007

 
Rio de Janeiro você foi feito pra mim?

Poiszé, caros amigos...

Recebi a boa notícia de que vou passar meu aniversário [ou pelo menos o fim de semana seguinte a ele] com meus tios, mas principalmente, com meu pai, minha irmã mais velha e minha sobrinha. No Rio de Janeiro... ;D





Agora tenho que arranjar dinheiro pra comprar o presente da minha mocinha...

 
Uma erva natural não pode te prejudicar?

You may be wondering who's behind this Web site and what our motivation is. Well, this Web site and the Above the Influence ads you see on TV and in magazines are created for the National Youth Anti-Drug Media Campaign (a program of the Office of National Drug Control Policy). This campaign reflects what teens across the country have told us is going on in their lives.

TECLA SAP MODE [on]

"Você pode estar imaginando quem está por trás desse sítio e qual a nossa movitação. Bem, esse sítio e os anúncios da 'Above the Influence' que você vê na TV e nas revistas são criados pela Campanha Nacional Anti-drogas para Jovens (um programa do Escritório da Política Nacional do Controle da Drogas). Essa campanha reflete o que adolescentes ao redor do país tem nos dito sobre isso acontece em suas vidas"


legalize or not legalize? that´s the question...


Esse 'going on in their lives' é o principal mote da campanha: alertar os jovens sobre os riscos do consumo de drogas, sobre como evitar a influência de amigos... tudo com respostas interessantes, nada chatas e até bacanas... umas tiradas de letra espertíssimas!

A questão é que o site tem de tudo! São textos, seção de MythBusters sobre o que as drogas fazem ou não, podcasts, pequenas animações, textos, mais textos, as peças que vão pra TV, PDFs das campanhas... Eu ainda sou a favor do legalize, maaaaas, se é pra fazer campanha anti-droga, que se faça direito... o site é foda! ;D

Em tempo... eu vi o anúncio num site de resenhas de jogos de video game, o IGN.com. Tem melhor lugar para catar gente que ainda tem dúvidas sobre o uso da maryjane?

quarta-feira, 16 de maio de 2007

 
Diretório

Blogueiro bom é blogueiro filiado a diretório...

O Daniel Lopes começou a bagaça, que o Fabinho já teve no blog antigo dele, e agora é hora de levar a diante! :D


Diretório de blogs piauienses!


Sigam esse link e participem também...

segunda-feira, 14 de maio de 2007

 
Clipping

Vamos começar do começo...

Dia desses recebi um comentário de uma moça no meu flog falando que ela tava lendo meu livro-reportagem, que tava achando legal e que tava ajudando muito ela.

Entrei em contato e trocamos uns mails hoje. Descobri que meu livro vai servir de referência para a monografia dela no curso de Psicologia. Ela vai tratar da maneira como o rock influência na formação da personalidade dos jovens teresinenses. Ou algo parecido... :)

Viagem, né?

Poiszé... aí fui atrás das referências ao meu nome e o nome do livro no Google, pra ver se o Deus ex Machina tinha repercutido mais alguma coisa. E descobri um blog que tecera gigante e gentil comentário a respeito do livro e da minha iniciativa.

O comentário vai abaixo e o blog não existe mais, nem sei de quem é, por mais que eu pesquise... peguei de um documento que salvei a url e abriu aqui como mágica...


eu como admiradora de música, boa ou não, e como teresinense, piauiense e nonsense, sempre achei muito válida a idéia de alguém se propor a estudar e divulgar um pouco da história musical e mais precisamente roqueira de nosso estado, principalmente pelo fato de teresina ser ainda provinciana, e no interior do estado não ser muito diferente, e porque vivemos em um lugar em que o rock não tem grande expressão, embora tenhamos inúmeras bandas de rock que percorrem as mais variadas vertentes desse gênero acima de tudo versátil, e mesmo que eles façam shows com frequência aqui na capital não demonstra que o público piauiense é muito admirador do rock, considerando que a maioria ainda prefere ouvir forró, pagode, swuingueira ou afins . se no piauí o que se ouve de rock ainda é pouco e se restringe ao rock dos anos 80, ou bandas contemporâneas tipo charlie brown jr. e cpm 22, considerando raras exceções, o rock piauiense é bem menos conhecido, muitos não sabem que as bandas daqui produzem material próprio, e isso acaba sendo muito ruim pro cenário roqueiro do estado, onde temos bons artistas mas que não têm o devido reconhecimento, já que as pessoas ainda preferem os covers em detrimento da originalidade dos nossos artistas.

se hoje a realidade cultural, musical e sobretudo roqueira é preocupante, imagina como foi o surgimento do rock no estado, principalmente em teresina, tardiamente, na segunda metade dos anos 60?foi isso que um graduando(hoje graduado) em comunicação social da universidade federal do piauí fez, imaginou como teria sido, e para não ficar somente no plano das idéias ele pesquisou a história roqueira de teresina, reflexo no resto do estado, fez a sua monografia de final de curso , e não me interessa saber qual foi a nota, só me interessa a contribuição dessa obra pra história socio-cultural sobretudo roqueira do nosso estado, e principalmente a iniciativa de disponibilizar na rede o trabalho para deleite de quem for curioso.

não conheço pedro jansen, nunca fui a um show da banda dele, embora eu tenha uns dois mp3 do nelson thereza café no meu pc, mas o seu trabalho pra divulgar esse pedaço da história no nosso solo, entre os anos de 66 a 76, me fez ser uma grande admiradora da sua iniciativa. e você piauiense ou não, roqueiro ou não faz bem ao ler essas páginas que mostram os primeiros 10 anos de rock no piauí..aonde???


Aqui nesse final entra o link pro blog do Fabinho, onde você baixa o livro... o link tá permanente aí do lado, em 5 opções diferentes. também!

Depois, com mais busca, cheguei nessa nota, do Jorginho...


Livro

O jornalista Pedro Jansen foi, pegou a história do rock piauiense, que não é pequena nem gigante e fez o livro-reportagem, Deus Ex Machina, on line. O músico Geraldo Brito também prepara um livro, impresso, sobre a música piauíense. E, Kenard Kruel, tenta lançar um outro livro sobre Torquato Neto. Ele está com uma corrente para angariar fundos e editar o livro.


Eu espero que saiam mais livros sobre isso mesmo, muitos e muitos e que a história do rock teresinense fique bem retratada. Tive sorte que o Geraldo Brito não negou informações... isso costuma acontecer quando existem interesses em comum envolvidos. O cara foi um gentleman, abriu a casa dele pra falar e me contou quase tudo desse tempo aí do meu livro. Acho que se o dele passar por uma boa revisão, fica supimpa! :)

Além disso, é pra vir aí outro TCC, dessa vez na FSA, sobre o rock teresinense, só que abordando o período subsequente ao meu. A autora, a vocalista da Mary Jane e futura jornalista, quer retratar de 76 a 80 e poucos... Bacana demais...

sexta-feira, 11 de maio de 2007

 
CCB

Não tenho bem o costume de copiar os textos alheios, mesmo que para publicação.

Mas esse não poderia passar batido. Não mesmo.

Só se for de tédio

Eu sei que vou morrer, mas sinto que não vou morrer nunca. Quando a morte chegar, certamente será um mal-entendido.
- Ei, não é aqui. Quem chamou foi o maluco do lado.
A morte, então, pedirá desculpas e como é muito paciente, saberá esperar.
A verdade é que passaremos todos. Nada ficará sobre sentimentos ou sobre a política nacional.
E quando mais medito sobre isso, mais tenho a certeza da capacidade que o ser humano tem de se enganar. Quantas coisas, por exemplo, que temos como as mais bonitas, não são apenas perfeitos espelhos de uma época? Sonhamos com a imortalidade, com o desejo de percorrer a vida por inteiro, de experimentar todas as coisas, todos os lugares, e sendo isto IMPOSSÍVEL, concluo nesta madrugada de domingo, que feliz é aquele que não abdica de sua imaginação. Se pudermos imaginar, podemos nos tornar imortais.Por isso, não vou morrer nunca.


---

putaquepariu, eu diria... puta-que-pariu...

 
E a luz desperdiçada de manhã...

Poiszé...

desde o anúncio do tempo que o Los Hermanos deu, fica essa coisa de todo mundo ou chorar ou comemorar...

Saiu mais um texto no Apontador, blog de crítica musical no melhor estilo metralhadora, falando justamente disso...

Em resposta a esse texto, comentei o que vocês podem ler abaixo.

Agora deixa de preguiça e lê tudo... rum!

---

Do mesmo jeito que os fãs chatos pipocaram aos montes, do mesmo jeito que virou bonito dizer que gosta de Los Hermanos, do outro lado ficou muito legal meter o pau, dizer que não gosta e fazer cara feia pras músicas.

Uma coisa que não se pode fazer NUNCA é colocar no artista a culpa do fã... se o fã é daquele tipo odioso, que acha o artista deus e o caralho a quatro, isso não é culpa do artista, independente de quem seja ele, Los Hermanos ou Rolling Stones.

Quanto a ser velho, gostar de truco, de samba... que mal há nisso? essas coisas seriam ruins, por acaso? para gostar de samba precisa-se ser de raiz, merecedor daquilo? talvez isso seja um pouco de pré-conceito...

Coisa de velho e coisa de jovem é uma construção um pouco rasa demais. saca só como é estranho...

Reclama-se que eles [os LH] falam muito de samba, tem letras rebuscadas demais, ou chatas demais, que usam barba pra fazer estilo... marketing, dizem uns...

Caramba... me diga o que é mais vergonhoso do que dizer que cheirou as cinzas do pai... bom... eu mesmo digo... é falar que era brincadeirinha quando a Disney fecha a cara... se o Keith é o cara, ele que mandasse a Disney se catar, correto?

Bem, mas a coisa não é bem assim...

Por isso, eu não torço para que o LH acabe. Eu torço para que eles voltem e façam outros discos interessantes como os três primeiros. Não que o quarto seja exatamente ruim. mas ele é inferior ao Ventura...

E só mais um dado... embora essa lenda tenha se alastrado com firmeza, é só dar uma pesquisada em entrevistas da banda pra ver que essa coisa de Anna Julia ser desprezada é lorota. Inclusive no PIPOP, para o bem ou para o mal, eles a tocaram. Já na primeira edição, não.

Mas antes de se falar da banda ser ruim, ter canções de ninar ou não [outro argumento raso... seria como reduzir a e-music a música de gente drogada... :D], ou qualquer outra coisa... é preciso levar em consideração que depois da exposição que eles tiveram com o primeiro disco e ter peitado a mudança de estilo no segundo, perder seu público massificado, reconquistar esse público, ter esse hype todo para o 4o disco e finalmente, causar todo esse rebuliço na imprensa sobre o seu possível término... cara, é coisa pra caralho... convenhamos...

Algumas bandas e pessoas dariam um dedo para terem isso... e não tem...

Irônico, não?


---

Eu achei muito irônico...

terça-feira, 8 de maio de 2007

 
Como somos cabas da peste!

O melhor conselho que me deram quando eu vim pra essa cidade do capeta foi da minha vó. Ela disse, daquele jeito mansinho dela, que era preu tomar muito cuidado com a cidade, por que na minha terra eu conheço tudo. Aqui a terra é dos outros, um lugar totalmente desconhecido. Campo inimigo, quase.


lirinha pouco fumado


A parte do campo inimigo é minha, adição de quem anda por aqui vigiando até a própria sombra.

E é aí que começa a história do meu show do ano. Primeiro por que ele tem uma história massa pra caralho. E segundo por que foi mesmo um show muito foda.

No sábado, depois de ver Alceu Valença e Teatro Mágico [esse já com a Rine e a Pri], fomos pra casa [paramos num barzinho no meio do trajeto] e lá deixei a porra do meu casaco. Tudo bem, isso não faz tanto parte da história.

Maaaaaas, no outro dia, acordamos e sentimos a preguiça de ir ficar no sol lá no Vale do Anhangabaú vendo o Pato Fu. Sim, era um show que eu deveria ter visto, mas não vi... Fazer o que...

Daí que eu preferi procurar o caminho pro show do Cordel com a Special K. Ficamos em casa, avisei minha miguxa da especialização sobre onde seria o show e resolvemos o itinerário. O show seria na ZS, num bairro chamado Pedreira...


guerreiros!


Claro que o plano tinha que dar certo, né? Entramos no primeiro busão, falei com a Rosa, descemos no meio do trajeto pra pegar outro busão. Esse foi o que rodou maravilhas... Passa estrada, passa boiada, acabaram as estações de metrô, cada curva ficava mais feio o negócio...


entorno do show I


E não era, nem nunca foi, um preconceito com o ambiente, com o fato de, de repente, descobrirmos que o show seria numa favela. Contra isso, sem problemas. A questão era o tal do conselho da minha avó... Em Teresina, a favela ainda seria minha terra, talvez eu conseguisse me virar. Mas e a loucura e pandemônio midiático do que são as favelas em Sampa ou no Rio? Meu fi... o negócio começou a trancar...


entorno do show II


Mas o bom mesmo foi quando descemos do busão... Descemos no ponto errado, caminhamos até uma tal rua. Nela entramos à esquerda e tome descer ladeira. Ao fim desta, mas caminho à direita... Mais à frente, bifurcação... “Pronto... tamo fudido!”, pensei. E caminha, caminha, caminha... vou lá perguntar de novo... “Moço, onde fica o Parque Sete Campos?”... “Num é parque não, meu filho....é essa região todinha aqui...”

Ma-ra-vi-lha...


entorno do show III


Depois dessa descoberta, só me restou perguntar sobre o lugar do show. “Ta vendo aquela viela ali? É só entrar nela...”

Seeeeeeeiiiiii... Lá fomos nós... eu e Karine, firmes e fortes. Atravessamos um esgotão a céu aberto por uma ponte de tábua e tratamos de ligar pra todos os nosso amigos, nos despedindo...

Vejam pelas fotos como o lugar era legal, hein...

Mas começado o show, tudo foi esquecido, casacão, trajeto, favelão... O Lirinha continua foda, foda, foda... E as músicas são aquelas coisas... até as que você não conhece te fazem arrepiar...

No fim do show... nada melhor que ir embora mais rápido que uma bala... e assim fizemos... saímos do local do show, caímos de novo na rua e pegamos o primeiro ônibus que vinha escrito Jabaquara. Depois de rodar meio mundo, nada melhor que chegar numa estação de metrô. Nada melhor.


apagou!


Só mesmo o show do Cordel.

 
Eu apóio a causa malvada!

Não canso de ler todas essas tirinhas...




E sempre me surpreendo com uma destilada de veneno da mais pura safra... como essa...

Ou então clica na imagem arriba e sinta o humor negro tomando sua alminha de emo bonzinho... :P

Isso é Malvados, carajo!

domingo, 6 de maio de 2007

 
Virada Cultural

Eu sei que eu passei um bom tempo sem escrever no blog e voltar escrevendo logo sobre a Virada Cultural... eu sei... é foda...

Mas só dizer assim, de leve, que o show do tal Alceu Valença tinha muuuuuuita gente... gente pra caralho...


[Saca o textinho aí da Folha... "Alceu Valença faz, na Praça da Sé, um dos shows de abertura da Virada Cultural, em SP; cidade contará com eventos culturais durante 24 horas, até a tarde deste domingo"]


Maaaaaaaaas... no show do Teatro Mágico... PUTAQUEPARIU!!! Quanta gente, meu deus... Karine, que foi comigo, sacou o lance de que lá é muito central, todo mundo termina indo pra lá mesmo, metrô fácil e tudo mais. Mas o show do Alceu Valença também era, do lado da Sé inclusive... e deu bem menos gente... Fácil!

A questão é que tinha muuuuuita gente, gente pra caralho, vocês não conseguem imaginar... no chutômetro da Karine deu umas 100 mil pessoas... deve ter dado perto disso mesmo...

O mais impressionante era a quantidade de gente que cantava TODAS as músicas... dando inclusive uma sensação de não sermos só peixinhos fora d'água, mas que estávamos tipo nos mares da Lua, uma coisa assim MUITO fora d'água... m-u-i-to...

Mas, no fim das contas, eles ganharam mais dois fãs, por que eu e K achamos mesmo foi o show muito bom. As músicas servem pra abrir uma nova igreja dessas por aí, mas a maneira como eles comandam o show é FODA!


[aqui não é no show, hein? não tenho foto de lá...]


E hoje... Bem... hoje vamos lá pra putaquepariu e mais longe um pouquinho pra ver o Cordel! :D


[Chover... chover... Valei-me Ciço o que posso fazer...]


No fim de tudo, eu comento os shows, assim, passo a passo...

Pena que o sono e a preguiça não deixaram a gente ver o show do Pato Fu hoje... é foda... :P

 
a dança das fadas

um torpor que me engana as pernas
eu tenho esse torpor que me turva os olhos
durante anos fumei cigarros
beijei fadas, tomei remédios
eu já gastei mais dinheiro do que tinha
eu queria mais silêncio e menos barulho
eu queria tudo e quase sempre tive nada

por muito tempo eu abusei das fadas
eu beijava flores e fumava sonhos
não havia colorido para a saudade
tudo fazia parte do mesmo desejo de ser
na primavera, ele, o pássaro preguiçoso
saia espalhando a discórdia, o caos e a desordem
e tudo era muito longe

e os meus ciclos se tornaram maiores
meus passos mal podiam acompanhar o ritmo
durante tanto tempo os cigarros, as drogas e as fadas
mantiveram o torpor em calmaria
mas meu corpo já vai cansado

e as pernas já vacilam
e os braços já desistem
e o riso já se esvai
e o choro já sufoca
e o peito já descansa
e o peito já desiste
e bate por costume
e eu vivo por não saber morrer

---

isso era o que deveria ser uma das coisas mais fodas que a banda tentou fazer. não deu pra gente desenvolver muito, outras canções vieram antes...

mas eu tenho uma esperança muito grande/boa de que em breve vai dar tudo certo e a gente vai terminar essa canção.

e vai ser foda.

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