a funky experience

i want to
i want to be someone else or i'll explode
floating upon the surface for
the birds, the birds, the birds

domingo, 31 de agosto de 2008

 
Fatos, fotos [?] e músicas

Drops necessários aproveitando um fim tranqüilo de dia:

- Como eu quase não tenho o que fazer, gosto de comer e sempre como fora de casa, pensei: por que blogar, por que não blogar, por que blogar, por que não blogar...... BLOGUEI! Nasceu mais um blog, dessa vez no mundo do .com.br. O Almoço do Dia reúne dicas de lugares para almoçar. Tem gente escrevendo em Sampa e no Rio. Mais convites para outras regiões devem acontecer logo.

- Estou com 77kg, de acordo com a última pesagem, feita no sábado. E estava de casaco, logo deve ser um pouco menos.

- Também neste fim de semana resgatei do fundo do iPod as antigas mp3 da nelson theresa cafe. De quando em vez eu faço isso, na tentativa de manter as linhas de baixo frescas na cabeça. Dessa vez, no entanto, demorei demais. A maioria das músicas eu já esqueci como toca, mas continuo achando Astromuse e Recados duas músicas fantásticas, embora uma seja bem Sonic Youth e a outra bastante Explosions in the Sky. Mas quem se importa? Não tem razão para esconder: marejei os olhos d'água ouvindo essas canções de novo. Foi uma das melhores coisas que eu já fiz na minha vida. Nunca vou esquecer de Recados com letra improvisada [como era feito nos shows] e dedicada para mim no show do EREA e nem do último show, feito no Boemia, em que eu cheguei bêbado e atrasado. Simplesmente fantástico. A banda continua, agora como um duo de downtempo. Para sacar o som novo, clique aqui.











- Não tenho dormido mais do que 5h por noite desde... não sei quando. Minha memória foi pro saco. Meu bom humor ainda não.

- Li meu segundo livro do Philip Roth, o “O Animal Agonizante” [o primeiro que eu li foi o "O Homem Comum"] e cada vez mais sigo convencido de que sou jornalista mesmo, ok, escrever literatura é para poucos.

- Desde que comecei a trabalhar no Yahoo! Posts de forma efetiva, diminuí substancialmente o uso de IMs em geral. Daí nem fico surpreso com a mudança de tratamento que aconteceu com certos contatos. No entanto os laços eternos não mudam nunca. Acho pouco bom.

- Estou cada dia mais abobalhado com crianças e bebês. Preciso ver minha sobrinha Eva, a criança mais linda do mundo, o quanto antes.

- Próximo ano quero passar minhas férias no México. Um mês de mochilão. Vamo aí?

sábado, 9 de agosto de 2008

 
I will sing a lullaby

3 Na Massa - Pecadora

Eu não consigo me controlar
Tenho um demônio na carne, no corpo
Sonho acordada na escuridão da minha cela,
Utilizo os dedos pra provocar sensações proibidas
Eu não sei explicar como isso acontece,
eu sinto um formigamento percorrer o meu corpo,
e algo se desprende, e caminha em direção a você.



Pecadora - 3 na Massa


Mais uma vez sonhei com você. Não como da outra, em que a gente conversava e de repente você se afastava ao menor esboço de aproximação da minha parte. Não foi num bar, numa calçada ou num café perdido no tempo e nas ruas.

Era a casa de alguém próximo a mim, mas muito distante de você. Sonhei, e eu afirmava e dizia sorrindo que ia embora, ia embora de onde eu estava, de volta para os meus, os dos outros, o de sempre.

Sonhei que você aparecia na companhia dele, como se quisesse me forçar a ver que tudo ia bem. E bem que ia, não há razão para mentir. Mas com você lá e ele ali, alguma coisa daria muito errado.

Assim como eu desejei no dia que você recusou todos os meus convites, havia música e dança, além do melhor lubrificante social já inventado.

[essa parte pode ter sido inventada ou não]
Enquanto você não tirava os olhos das marcas nas paredes, ele observava os movimentos precisos dos pares de coxas femininas pelo cômodo, acompanhando a dança com interesse peculiar e libidinoso.

Você olhava as paredes, ele, as coxas, e eu, eu apenas observava você: na gentileza dos seus gestos esboçando um toque na massa que fazia papel de tinta, na precisão do teu traço, no entreabrir da tua boca, forçando a separação lenta e seca dos lábios, logo devidamente umedecidos com a tua língua cruel.
[/essa parte pode ter sido inventada ou não]

De lá te puxei para fora do lugar da dança, da música e da bebida e te pus nos braços, como não havia feito em nenhum outro momento. E assim, nos meus braços e sem explicações maiores, derramei em ti um pouco da saudade que minha boca sentia da tua. Um beijo demorado e suave, causador dum comentário perverso e animado de um dos meus, que passou.

Te pus no chão, cuidando para te pousar de leve. Então, defronte a mim, mais um beijo - no qual sorvi de volta a saudade que minha boca sentia da tua, mas que não te despertava emoção - um olhar, um suspiro e afinal a coragem para a pergunta.

- Por que você faz isso, _________?
- Porque eu sou assim.

.....

Acordei incomodado, como você me deixava. Um incômodo travestido de curiosidade: que raios de força é essa que não se acaba?

Foi então que eu levantei da cama, tomei meu banho, me vesti e saí para mais um dia de trabalho.

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