a funky experience

i want to
i want to be someone else or i'll explode
floating upon the surface for
the birds, the birds, the birds

quarta-feira, 31 de outubro de 2007

 
i want to see people and i want to see lights

take me out tonight
oh take me anywhere
i don't care, i don't care, i don't care...




ainda hoje lembro como fui feliz nesse dia.

quinta-feira, 25 de outubro de 2007

 
Tanto tempo longe de você...




Bom demais achar esse vídeo da minha formatura perdido pelo YouTube. Acho super digno.

"A distância não vai impedir......."

Amo vocês.

segunda-feira, 22 de outubro de 2007

 
Moleque!



tomou no cu, neto... :D


A amiga Nat já recomendava pelo msn outro dia, mas tinha esquecido de citar aqui. Vão lá no blog do Capitão Nascimento [de onde saiu esse gif fantástico], blog fictício sobre o novo bombom pepper da boca de quem não tem mais nada pra falar. Pra fazer, pra comentar, pra se preocupar, whatever.

O filme? Violento, "verdadeiro" e bem azeitado. Uma coisa bacana de se ver, vale o dinheiro do cd piratão ou do ingresso no cinemão.

[na verdade, eu acho que se esse filme acontecesse nos EUA, tivesse o Steven "Aikido" Seagal, o Bruce "Die Hard" Willis ou o Mel "Máquina Mortífera" Gibson como personagem principal e os terroristas do medinho americano da vez como inimigos, o filme seria só mais uma boa descarga de testoterona, no melhor estilo de Joey, Chandler e Ross vendo Die Hard 500 mil vezes por dia.]

 
obrigado pelos memes, deus

deus disse que memes são legais, e que quem não faz os indicados por pessoas legais conhecem seu "amigo saco" [ou você pensava que a confissão era algo espontâneo e natural desde o início dos tempos?].

logo, eu como bom temente a deus e a tyler durden, mando bala aqui no meme vindo pelo rafalelo.

So, welcome to the fight club [sim sim sim, you have to fight]:

a) pegar um livro próximo (próximo, não procure).
b) abrir na página cento e sessenta e um.
c) procurar a quinta frase completa.
d) postar essa frase em seu blog.

observação a) não escolher a melhor frase nem o melhor livro.
observação b) repassar para outros cinco blogs (facultativo nessa jurisdição).

Livro: Os Irmãos Karamazov - Fiodor Dostoiévski

"Em volta, todos se agitavam".


Agora façam vocês ou vai todo mundo pra conta do papa:

Paula

Daniel Lopes

Sra. Arraes

Daniage

André Gonçalves

quinta-feira, 18 de outubro de 2007

 
Vai ver...

Sentou no chão e pensou, "seria eu o responsável?".

Vai ver que a confusão fui eu quem fez, fui eu... Vai ver, vai saber.

É engraçado, como tudo tudo converte, como tudo implica, junta, mira. Tudo se vira.

Só o Match Point salva. "I'd rather be lucky than good". Embora sorte seja coisa dos fracos, Wilton tinha razão. Nada nada é só carcar Scarletts por aí, mafriend, o buraco é mais embaixo.

Olhai os lírios do campo, disse o Érico, em idos tempos tão distantes. E as várias histórias [sempre deixando claro que a memória é uma participante expressiva e extremamente falha do que se registra como verdade] se ligando e ligando se umas às outras.

Se não fosse por todo esse turbilhão de nadas, estocados e amalgamados, o que seria do cara sentado na calçada, tomando uma cerveja e fumando um cigarro? Não seria nada, cara, ele teria a paz dele, num momento sequer.

Não vamos acreditar em contos de fada, faz favor. Todo mundo diz que já encheu o saco, e que tudo é terra sem lei. Cada um cuida do que é seu, velho, se liga se não vem um e toma. Veja, já roubaram o cigarro do cara, passaram por cima das minhas vírgulas, jogaram a cerveja do sujeito fora, esqueceram lá longe o predicado.

Vai ver que eu que fiz a confusão, que confundi tudo, que disse que enfim era o fim e agora é que pago por tudo. A jarra de cristal da minha avó não foi derrubada por mim? Foi, cara. E assim é com tudo que pára nas minhas mãos. A história das pessoas, as jarras de cristal, as lembranças. Tudo que for frágil, que fique longe dele. "Oh, você viu? é possível acreditar? não!".

Pois então, caran. Acho que é isso mesmo. Cada um colhe o que planta, mas se vacilar vem outro e leva de você. Até você mesmo. Um auto-boicote cera!

Alguém tá afim de um chopp?

sábado, 13 de outubro de 2007

 
réquiem

Meu amigo, que bom que pude te encontrar, assim no meio da manhã, sei dos teus compromissos e obrigações. Estava tudo em ordem por aqui, mas você sabe como o meu humor flutua, ainda mais nesses tempos em que o fim já me persegue.

Amigo, chegue cá, me dê um abraço e não repare o tom de despedida nem a bagunça ao redor. Já tirei todos os meus livros da estante, espalhei meus discos pelo chão do jardim e pus minhas fotos dentro de um cofre e escondi de mim a chave, para não lembrar daqueles dias de folia e paz.

Já joguei fora os meus remédios que atrasariam a minha morte, estou entregue à minha desventura, acho que minha sorte já não dura e talvez seja a hora de ser forte. Por favor, me ajude a sentar neste banquinho que já fico tonto, tantas lembranças me embargam o coração, não fique triste, o fim é sem saída, já estou acostumado com a idéia.

Ah! meu amigo, não sabe a satisfação que você me deu estando comigo, me perdoe a falta de cigarros ou daquele bom e velho uísque, mas os prazeres da vida todos me foram cortados, talvez eu ganhe mais uns dias sem gozá-los, mas para mim isso pouco importa. Sei que tem coisas a fazer, por favor, não negue. Se precisa ir embora, apenas vá, mas me deixe o seu aperto de mão mais sincero, ainda hoje quero ver o pôr-do-sol na Praça da Liberdade, olhar em volta e ver que o tempo urge sem que o eterno vire moda nestas bandas.

Adeus amigo velho, se quiser aparecer, por favor, fique à vontade, a casa é sua. Mande lembranças às crianças, os dois já estão tão crescidos. Um abraço à minha grande amiga Estela, feche a porta na saída que vou tentar ler alguma coisa, antes que a noite chegue e o meu dia apague. Grande amigo, sentirei saudades...










texto escrito em 19.01.2005, uma quarta-feira...

quinta-feira, 11 de outubro de 2007

 
E para a véspera de feriado...



foto por ju alves

...cerveja... só a cerveja salva...

sexta-feira, 5 de outubro de 2007

 
É pra sempre - acostume-se a isso

Rapaz, é complicado, esse lance de viver é complicado. Eu tenho medo, muito medo dessas pessoas que se conhecem profundamente, defeitos, razões, qualidades e carências com apenas 17, 18, 19 anos. Por que eu tenho só 23, sei que tem muito tempo pela frente, mas eu me sinto cobrado quando vejo esses prodígios. A gente aprende a mentir com o tempo.

E aí quando eu abro o Orkut e vejo que ele me diz que a sorte de hoje é que "O coração é mais sábio do que a razão", eu digo é valha, pra usar uma expressão tão típica aos meus amigos de Teresina, eu digo é couro de pica, eu digo é foda-se. Que mentira descabida, deslavada.

Eu digo mesmo é que troco meu coração meio surrado [coisas de homem são sempre mais surradas, entendam] por uma garrafa de bebida alcoólica da preferência do interessado na peça rara. Ou troco por um fígado. Por que Jeremiah Russel foi embora, debandou, saltou do navio junto com os ratos, foi varrer calçadas em Paris e de repente eu me sinto seco por dentro, sem meus personagens, sem nomes, sem idéias para conto, me viciando em doces de padaria. Stella, Jam, Phoebe e Jan se foram, e eu sinto mais falta de Jam do que de mim mesmo. O Jeremiah era foda, cara, eu queria ser ele.

Fica em paz, mafriend.

É sempre preciso começar de novo, new borns são sempre sofridos, é sempre uma coisa nova a se acostumar. Parece que você sai do seu corpo, que é sua casa, passa um tempo fora e quando volta alguém mexeu nos móveis.





Por que, querendo ou não, você é parte de um turn off you mind relax and flow down-stream filho da mãe, a coisa vai te levando e é muito cansativo nadar pra qualquer lado de seja. É preciso apenas não se deixar afogar. Só.

Isso não pára, minha gente, sempre continua, sempre vai adiante, faz e acontece, revira tudo e te deixa sem apoio. Sempre tem mais um, e outro, e outro, e outro indo.




Mas então, voltando ao plano original das confissões de adolescente, tenho medo dessa gente que se conhece demais, tenho medo de pessimismo e de gente que anda com o freio de mão puxado, que está sempre com o pé atrás. Mesmo eu sendo assim muitas vezes.

Acho só que não se tem idade certa pra descobrir o que a Joni Mitchell já falava há muito tempo: "listen, they talk/sing of love so sweet". E o amor, minha gente, não é nada doce. Não dá nem para se falar de amor como sendo uma coisa doce. Quem já amou e já sofreu, quem nunca amou e sofreu com o amor dos outros sabe que a coisa só é boa enquanto dura, e graças a deus Vinícius escreveu aquelas belas palavras. Mas eu prefiro a Joni, cara, voz e piano. Joni Mitchell sabe das coisas.




No fim das contas, tudo se resume a apenas um pedido.




Por que não importa quanto tempo. Não importa onde, como, quando. Não importa quanto tempo passe, não importam as crises de insônia, os choros, os banzos. Não importa. Nada disso importa.

Só importa que tudo, querendo ou não, é pra sempre. Seja nas marcas, seja nas lembranças, seja nas cartas, nas músicas, nos doces, nas noites, nas camas.

Tudo é pra sempre.



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