Um Carnaval para se ficar cegoQuando criança, a antipatia de meus pais pelo Carnaval me contagiou, sendo que há apenas um registro da minha participação infante (antes de se tornar infame, diga-se) nas matinês. Fantasiado de He-Man, o herói da Globo, me divertia a valer no salão do Jockey Club (que no futuro me traria outras alegrias, mais etílicas).
Nos anos seguintes, me tornei um apreciador da paz e tranquilidade do lar, abdicando dos prazeres dos bailes. Creio que fiz bem, já que instituiu-se em mim uma predileção pelos filmes e livros durante o Carnaval.
Hoje, 2007 em voga e ainda a correr, li minha primeira piauí completa durante o Carnaval, e já vi quatro filmes. Só no primeiro dia de festa, o sábado, foram três [
Cartas de Iwo Jima,
A Rainha e
A Conquista da Honra]. Ontem, mais um [
À Procura da Felicidade]. Hoje, quantos forem possíveis.
Mas antes de sair para o cinema novamente... um VIVA à Reserva Cultural, na Av. Paulista, 900 e ao HSBC Belas Artes, na Consolação. VIVA!
Pedro Jansen
19.02.07