a funky experience

i want to
i want to be someone else or i'll explode
floating upon the surface for
the birds, the birds, the birds

quarta-feira, 14 de fevereiro de 2007

 
MOTOFREELA Redator




Para participar da categoria MOTOFREELA Redator, você deverá enviar um texto inédito de até 1500 toques em Microsoft Word, espaçamento simples, fonte Arial tamanho 10, respondendo à pergunta: "Como a tecnologia influencia o universo da arte e da música?"

O vencedor que for nomeado Colaborador MOTOFREELA deverá assinar um Contrato de Prestação de Serviço com a Revista Bizz, que será vigente durante 4 (quatro) meses, a contar da data a ser determinada em conjunto com a Revista Bizz.


***

Estou participando com o texto abaixo. Vamos ver se dá certo!


"Como a Tecnologia influencia o Universo da Arte e da Música?"

por Pedro Jansen

Nos anos 90, quando o Titãs lançou o “Tudo Ao Mesmo Tempo Agora”, uma música chamava atenção: “Eu Não Sei Fazer Música” trazia versos que determinariam como a indústria da música se comportaria do boom dos Strokes pra frente.

“Eu não sei fazer música mas eu faço/eu não sei cantar as músicas que eu faço mas eu canto”, grita a letra, que aborda frases de efeito. Uma pequena revisão e acréscimo de versos que falassem da invasão digital da música e da invasão musical da tecnologia seria suficiente para se ter um novo hino.

Distantes das particularidades que são os softwares de edição de áudio, o fã, só se interessa em saber em que blog ele vai encontrar o novo disco do Arcade Fire, por exemplo. Assim, quando o Napster surgiu, a música e a tecnologia se tornaram ainda mais próximas e definitivamente inseparáveis.

Difícil acreditar que exista alguém que não tenha baixado uma mp3 na vida. Quantas bandas você conheceu assim? Quantos the next big thing surgiram dessa forma? Uma pesquisa da Federação Internacional da Indústria Fonográfica (IFPI, na sigla em inglês) diz que, pelos números de 2006, as vendas digitais de música já representam 10% de todo o faturamento do mercado. Um bocado, hein?

Falemos do início da coisa toda. O The Strokes grava, em 2001, um Ep chamado The Modern Age. Quatros músicas que singraram os mares e aportaram na Inglaterra, sendo recebidas como a salvação do rock. A razão disso? A tecnologia. Em pouco tempo o mundo todo conhecia o som da banda, graças à uma comunicação viral eficiente. Um boca-a-boca tecnológico.

Voltando ao Arcade Fire, por fim. Ou ao uso da tecnologia. Prestes a lançar seu segundo cd, Neon Bible, a banda usou uma espécie de divulgação que intriga pela interligação de meios. Criou-se um site incrivelmente intrincado, bolou um telefone que ao ser discado nos EUA dá acesso a uma música do disco novo e finalmente postou um vídeo no YouTube com os integrantes da banda usando máscaras e megafones divulgando a data de lançamento do disco novo. Alguém duvida que a tecnologia está amalgamada eternamente à música?

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